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Capa do Dossiê sobre a Cozinha Mineira

DOSSIÊ PARA REGISTRO DOS SISTEMAS CULINÁRIOS DA
COZINHA MINEIRA: O MILHO E A MANDIOCA


Compreender a cultura alimentar mineira, com sua origem e permanência interculturais, é o que norteia o projeto Cozinha Mineira Patrimônio, realizado pelo Instituto Periférico em cooperação técnica com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Por meio desta iniciativa, foi encaminhado ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) o pedido de registro dos sistemas culinários da cozinha mineira como bem cultural imaterial do estado.

Para esse processo de patrimonialização, uma das etapas foi a construção de um dossiê técnico que elegeu os sistemas culinários do milho e da mandioca como primeira caracterização para o registro da cozinha mineira. O recorte abordado neste dossiê, intitulado “Sistemas Culinários da Cozinha Mineira - o Milho e a Mandioca”, justifica-se pela expressiva presença dos dois insumos na cultura alimentar de Minas Gerais.

O dossiê “Sistemas Culinários da Cozinha Mineira - o Milho e a Mandioca” pode ser acessado abaixo, apresentando-se como uma importante referência para estudos e pesquisas sobre a nossa cozinha e sua centralidade para a formação da identidade de todos os mineiros.

 

Capa do Caderno do Patrimônio sobre a Cozinha Mineira

CADERNO DO PATRIMÔNIO
SISTEMAS CULINÁRIOS DA COZINHA MINEIRA – O MILHO E A MANDIOCA


Os Cadernos do Patrimônio Cultural integram uma série publicada pelo Iepha-MG com o objetivo de valorizar e difundir bens acautelados como patrimônio cultural de Minas Gerais. Esse volume, que apresenta os “Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – o Milho e a Mandioca”, reúne os principais elementos históricos, antropológicos, geográficos e sociológicos que perpassam a configuração da cultura alimentar no estado, com destaque para o papel das mulheres negras na cozinha, a relação entre o alimento e a religiosidade e as diversas formas de sociabilidade mediadas pela cozinha mineira.

Essa edição dos Cadernos do Patrimônio propõe, portanto, a difusão do trabalho de pesquisa consolidado no dossiê que fundamentou o pedido de registro desses sistemas como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. É também objetivo da publicação o fortalecimento das iniciativas de salvaguarda e promoção desse bem cultural. Com especial dedicação aos sistemas do milho e da mandioca, a publicação ratifica como a cultura alimentar de Minas Gerais é inerente à identidade das mineiras e dos mineiros. 

A publicação está disponível em três idiomas.

 

Capa do Cartilha sobre a Cozinha Mineira

CARTILHA EDUCATIVA 
COZINHA MINEIRA PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DE MINAS GERAIS


A cartilha “Cozinha mineira - patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais” integra o conjunto de ações previstas pelo projeto Cozinha Mineira Patrimônio, trazendo uma oportunidade para que estudantes e professores do ensino fundamental encontrem, em uma só publicação, referências sócio-históricas associadas à cultura alimentar do estado.

O conteúdo desta cartilha foi elaborado para que o patrimônio cultural imaterial seja apresentado aos alunos como um importante elemento que compõe as suas próprias vivências, especialmente quando se fala da cozinha mineira e da sua prerrogativa identitária para quem vive neste território, seja nas montanhas, no sertão ou em seu extenso cerrado. 

A proposta é que a cartilha possibilite uma construção entre conceitos e memórias, entre narrativas e práticas, demonstrando às crianças e aos jovens que a preservação do nosso patrimônio depende de todos nós.

Capa do Parecer sobre a Cozinha Mineira

PARECER SOBRE O REGISTRO DOS SISTEMAS CULINÁRIOS DA
COZINHA MINEIRA: O MILHO E A MANDIOCA


O conselheiro Flavio de Lemos Carsalade, membro do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) como representante da UFMG, elaborou um parecer sobre o dossiê “Sistemas Culinários da Cozinha Mineira - o Milho e a Mandioca”. O documento foi apresentado durante a reunião do Conep, em 5 de julho de 2023, que apreciou e aprovou o pedido de registro de tais sistemas como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.

O parecerista destaca análises e reflexões provocadas pelo dossiê, como o alerta a seguir:

Permitam também a este parecerista um pequeno desabafo sobre a questão da segurança alimentar, a qual me engasga a garganta desde o registro do modo artesanal de preparo de queijo do Serro. Não é só a metáfora que é pertinente, mas a sua discussão também neste momento, aliás como bem o faz o dossiê. Em primeiro lugar, a segurança alimentar se transveste em insegurança alimentar quando retira dos povos originários e comunidades quilombolas seu acesso à sua alimentação tradicional por meio da grilagem de terras, técnicas agrícolas e pastoris extensivas e ambientalmente perniciosas, desmatamentos e poluição hídrica. (CARSALADE, 2023) 

 

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